A humanidade sempre buscou reduzir os esforços com trabalho braçal e melhorar a maquinaria de tal trabalho. Assim como foi feito em automóveis, setores agrícolas e de produção. Hoje, contudo, essa busca se amplia para além do trabalho mecânico, a sociedade busca criar máquinas cada vez melhores em atividades antes exclusivas aos humanos: pensar e raciocinar. Ao criar inteligências artificiais, os homens parecem querer criar versões aprimoradas de si e de suas capacidades. Sendo criaturas capazes de realizar trabalhos incessantemente e de possuir inteligência, podem substituí-los em algumas atividades. Esta capacidade de inteligência possui inúmeras aplicações que visam um aumento da qualidade em diversas áreas. De computadores domésticos à robótica, passando por pesquisas científicas. Também é possível aplicar a inteligência artificial em áreas como a medicina. Como o uso de chips de controle criados para uso em robôs com inteligência artificial que podem ser adaptados para serem utilizados em cérebros humanos, visando atenuar doenças e deficiências. Como exemplo disso há os chips que permitem que tetraplégicos utilizem computadores apenas pensando e outros que permitem aos que tiveram pernas amputadas ter o controle de pernas mecânicas. Além de benefícios na área da saúde, o estudo e as pesquisas de tecnologias inteligentes abrem oportunidades à população. Como toda tecnologia, ao requerer um constante aprimoramento, permite que sejam gerados mais empregos e oportunidades de estudo nesta área em constante expansão. Porém, é importante salientar que a mecanização de trabalhos tanto braçais quanto intelectuais, pelo menor custo e maior eficácia, pode substituir humanos por máquinas, gerando desemprego para a parte da população que carece de maiores qualificações, como exemplo há a robotização de serviços via telefone que substitui operadores. A inteligência artificial é, portanto, um importante avanço da humanidade por sua capacidade de realizar diferentes trabalhos de forma eficaz. Porém, é necessária certa prudência de setores que utilizam tais tecnologias para evitar altas no desemprego. Sendo necessário um maior investimento na qualificação da população e também nas pesquisas desta tecnologia em áreas benéficas para a sociedade como saúde e produção. Gerando assim, maior qualidade de vida à sociedade sem que a robotização prospere em detrimento de parte do conjunto social.