Na vida cotidiana ouvimos de forma recorrente especulações, equívocos e acertos sobre inteligência artificial. De um lado, os que defendem o perigo de uma guerra entre homens e máquinas, do outro, os que afirmam o enorme potencial para dar mais qualidade de vida às populações. Certamente este último é que se sobressai, no entanto, tal discussão requer reflexões e ponderações cuidadosas. Em uma primeira análise, é importante reconhecer o papel das máquinas no ambiente de trabalho. Em setores de alta periculosidade, que exigem grande força e ainda, constante presença, que hoje já concentram em totalidade as máquinas, são grandes exemplos de tal realidade. Além de suprir o déficit de mão de obra em empresas, observamos a internet, como facilitadora em pesquisas e informações, gerando praticidade e conforto para o mundo. Apesar disso, há a controversa do limite entre ética e bom senso. Onde o homem deve sim reconhecer o importantíssimo papel da inteligência artificial, mas deve respeitar a si mesmo. Entre tantas colocações, a mais óbvia é não perder o controle das máquinas, seja no ambiente de trabalho ou no ambiente de convívio interpessoal. Sem dúvida, é um grande desafio para o homem, retirar o melhor dos avanços tecnológicos sem sofrer consequências negativas. Fica claro, portanto, o papel das escolas em educar os indivíduos para um uso consciente e adequado. Ademais, o Governo deve investir em pesquisas e em conjunto com os veículos de comunicação, debater com a população a integração de robôs no cotidiano de todos. Só assim saberemos se o poeta Alemão Holderlin estava certo quando disse “Lá onde crescem os perigos, cresce também a solução”.