Título da redação:

Geração prateada

Tema de redação: Inteligência Artificial: A geração ‘Z’ e o futuro são agora.

Redação enviada em 07/09/2015

Desde a primeira Revolução Industrial, máquinas vêm substituindo homens no trabalho, e essa substituição aumenta ritmicamente ao lado da tecnologia. Mas será apenas a mão de obra humana a ser substituída? O processo de Inteligência Artificial vem se desenvolvendo com rapidez, não somente em robôs, feitos para parecer ou não com o homo sapiens, como também em aparelhos eletrônicos. As lojas disponibilizam cada vez mais de celulares, tablets, computadores e televisões “inteligentes” e tais aparelhos vêm acompanhados de uma “última geração” na propaganda, posto que essa última geração vai sendo adiada a cada novo lançamento e homem vai ficando nas gerações que passaram, isto é, não acompanham esse desenvolvimento com mesma precisão e rapidez. O futuro era visto, em desenhos animados e filmes, como uma “geração prateada” que vivia lado a lado com protótipos de inteligência artificial e apesar de tal visão não ocorrer literalmente, o futuro é o agora. É fato que ter um laboratório com maquinas da geração Z de alta tecnologia para aprofundar uma pesquisa de uma bactéria desconhecida, ou ter uma resposta em milésimos de segundos pelo Google é vantajoso, porém, onde somos capazes de chegar sem o devido controle? Se tomarmos a visão de que o homem, como um todo, realmente não acompanha a tecnologia, seria possível a inteligência artificial ultrapassar a inteligência humana? Um detalhe simples que temos, máquinas não podem ter e influenciam em atitudes e decisões: sentimentos. Máquinas não teriam pena se postos em frente a alguém inocente com objetivo de mata-lo, muito menos alguém próximo, razão essa da substituição gradativa de homens por aparelhos. Afinal, assim como estamos vivendo, tortamente, os “tempos prateados” dos desenhos, o futuro onde os robôs controlam o mundo pode estar similarmente próximo também de forma torta. Em vista dos argumentos apresentados, entende-se que assim como o homem pode controlar as máquinas, ele deve ter também um autocontrole, pois mesmo que preciso e útil, o mundo robótico deve ser apenas uma espécie de “sub geração”, comandada pelo homem, e não a geração mandante.