Título da redação:

Geração Desemprego

Tema de redação: Inteligência Artificial: A geração ‘Z’ e o futuro são agora.

Redação enviada em 08/09/2015

O movimento ludista ou então quebra máquinas conduzido pelos operários no século XVIII foi uma das consequências da Revolução Industrial, responsável não só por substituir a mão de obra humana na produção, mas também por regrar a atividade fabril. Nesse contexto, as vagas de trabalho destinadas à população tornaram se privilégio de poucos, o que exige a atuação de diferentes setores da sociedade em prol da mudança. A princípio, é preciso perceber que a atuação das máquinas é fundamental para equilibrar e suprir a demanda humana em diversos setores, como por exemplo na alimentação. Não bastando, a computação possibilitou realizar atividades antes só concretas ao vivo, como pagar contas e comprar online. Contudo, apesar das diversas utilidades já existentes da máquina, a busca é pela efetivação da inteligência artificial. Atividade responsável por capacitar máquinas a realizar atividades lógicas ou capacidades exclusiva de seres humanos, mas apesar de benéfica deve se colocar em questão até que ponto ela traria positividades à sociedade e se não seria ela responsável por exterminar o trabalho humano. Diante disso, é perceptível que em questão de controle e segurança cibernética, por exemplo a inteligência artificial seria um grande artifício. Como também no raciocínio de cálculos ou questionamentos, muitas vezes desconhecidos pelo próprio homem. Entretanto, deve se reconhecer os malefícios do processo, como a constante substituição da mão de obra humana, o aumento do desemprego e consequentemente a diminuição da arrecadação do estado, além da crescente demanda por políticas públicas e programas sociais. Torna-se evidente portanto que, a inteligência artificial se bem articulada e regrada é uma ferramenta eficaz e útil para acrescentar atividades e processos humanos. Contudo, deve se estabelecer limites para que a Geração Z não se torne a "Geração do Desemprego" ou quem sabe do ócio. Nesse sentido, se as escolas ampliassem o foco para além de questões de conteúdo e se preocupassem com a formação moral e ética do indivíduo, como por exemplo no Japão, onde o estudo e respeito com o trabalho são valorizados, é possível imaginar a inteligência artificial como uma grande propulsora da civilização e não responsável por superar o homem em suas capacidades.