Um mundo caótico, onde a raça humana encontra-se em perigo de extinção devido ao controle de máquinas extremamente inteligentes criadas pelo homem. Este cenário do filme "Exterminador do Futuro 3" não parece estar tão distante. O desenvolvimento da Inteligência Artificial se tornou um dos grandes objetivos das empresas de alta tecnologia, as quais defendem que tais invenções trarão rapidez nos setores econômicos. Contudo, esta "praticidade" atribuída às máquinas não é totalmente benéfica, comprometendo alguns componentes sociais. Em primeiro lugar, é válido analisar os riscos do uso de tal criação tecnológica. Embora seja idêntica ao homem em termos "racionais", a máquina não possui um lado emocional, podendo ser usada para fins destrutivos ou como método para a dominação de territórios e civilizações. Assim como a bomba nuclear - inventada com o urânio que afirmavam usar para tratamentos médicos - a Inteligência Artificial se tornaria uma constante ameaça à humanidade. Ademais, há os impactos causados por essa tecnologia no cotidiano. Devido a sua rapidez em executar funções, esses "robôs" seriam predominantes em ambientes de trabalho, substituindo o ser humano e consequentemente, aumentando o desemprego. Outro fator desencadeado pela praticidade desta invenção seria o aumento de indivíduos sedentários, visto que simples ações como pegar um controle remoto seriam desnecessárias. Fica claro, portanto, a necessidade de intervenção governamental nesta proposta científica. Para isso, o Estado deve criar leis de segurança que limitem o uso da Inteligência Artificial de forma que o avanço não prejudique o homem e sim, auxilie-o. Ademais, deve haver fiscalização nas pesquisas científicas, exigindo que as empresas enviem relatórios sobre as finalidades daquele projeto de forma transparente. Dessa forma, a previsão de futuro será mais esperançosa e a raça humana -felizmente- não necessitará de nenhum exterminador para ajudá-la.