Título da redação:

Eu, humano.

Tema de redação: Inteligência Artificial: A geração ‘Z’ e o futuro são agora.

Redação enviada em 09/09/2015

Desde tempos imemoriais que o homem busca por mecanismos que trazem agilidade, facilidade, praticidade, simplicidade – diga-se comodidade – à sua vida. No entanto, essa procura visa, mesmo que inconscientemente, à substituição do “braço” humano pelo artificial, nas atividades que alteram à Terra. E essa mudança abre espaço para duas vertentes: controlar ou ser controlado. Ao criar tecnologia para otimizar a sua vida, o homem demonstra controle sob à matéria prima a qual ele transforma, através da racionalidade, para atingir determinada utilidade. Filmes, como, Chappie, Os vingadores: A era de Ultron e Eu robô, mostram essa linha de raciocínio, a qual infere uma intenção humana em produzir segurança com a produção de máquinas inteligentes. Nesse sentido, pode-se dizer que há êxito da parte viva em promover o controle de sua criação. Por outro lado, pessoas de importância global alertam sobre os perigos de desenvolver a Inteligência Artificial (IA) – é o caso do astrofísico Stephen Hawking. Hawking adverte a invenção de seres artificiais tão racionais quanto os humanos, uma vez que tamanha audácia poderia levar ao fim da raça humana. O que o astrofísico teme pode ser exemplificado pela trilogia Matrix. Esses filmes retratam o patamar que a IA pode atingir, o qual ela se julga melhor que os humanos e assim poder substituí-los e exterminá-los. Portanto, é imprescindível que o controle seja exercido pelo homem, de forma que este não tente se assemelhar ao Tony Stark dos vingadores na tentativa de criar uma IA que pretenda destruir os humanos, como o Ultron, por exemplo. Além disso, a criação de órgãos fiscalizadores, que regulem e limitem o desenvolvimento da tecnologia racional, é de fundamental importância, assim como é papel dos cineastas produzirem filmes que alertem do perigo que “robocop’s” mal-intencionados podem trazer à humanidade.