Em diversos meios o ser humano vem se aliando a máquinas para executar várias tarefas. O sonho de possuirmos computadores extremamente inteligentes é antigo e pode ser observado em filmes como: “Inteligência Artificial”; “Eu, robô” e “Matrix”. E esse sonho vem se aproximando da realidade. Os computadores começaram a fazer parte da vida da população apenas no final do século XX, e a atual geração vive o auge das novas tecnologias, com uma forte relação de dependência de seus smartphones, tablets e computadores. As máquinas “pensantes” trazem inúmeros benefícios à população, mas como tudo que é inovador, traz junto muitos desafios. O celular atual, muito além de servir como um telefone portátil, hoje em dia é item essencial para qualquer pessoa. Com aplicativos que servem de agenda, livro, despertador, televisão, e-mail, etc. ocupando um espaço muito menor do que se fosse necessário levar cada item separadamente. Mas muito além da funcionalidade doméstica, as novas máquinas possuem grande importância na medicina _ como é o caso do robô “Da Vinci” que, monitorado por um médico, realiza com grande precisão cirurgias de risco, como a retirada de alguns tipos de tumor. Diminuindo assim muitos riscos na área da saúde. Até mesmo no âmbito afetivo a inteligência artificial vem ganhando destaque; pesquisadores de diversos lugares estão desenvolvendo robôs que servirão de parceiros amorosos nos próximos anos. Segundo o pesquisador David Levy: há muitas pessoas solitárias no mundo, que não conseguem se relacionar por serem tímidas, possuírem um temperamento difícil ou por não satisfazerem a padrões estéticos, e robôs seriam uma solução para que essas pessoas pudessem amar e serem amadas. Embora os amantes ainda não sejam realidade, já existem casos de robôs substituindo humanos em algumas profissões, como é o caso do robô que atende os clientes em uma loja de celulares, e uma que recepciona clientes em um hotel, ambos os casos no Japão_ país que é destaque em pesquisa robótica. E inegável o fato de que as máquinas tem a capacidade de otimizar o tempo e se aliar aos seres humanos para facilitar suas tarefas. No entanto, algumas problemáticas são observadas por conta do excesso do uso dessas tecnologias. Com a facilidade de se comunicar através de máquinas, muitas pessoas vêm perdendo o contato social direto, e se isolando cada vez mais. O individualismo é grande tendência na geração Z. É imprescindível criar-se formas de debates pessoais e áreas de convivência com menor influencia da tecnologia, para promover a relação interpessoal, e preservar a população do afastamento à “vida real”. Outro ponto negativo é que, com máquinas inteligentes exercendo cargos antes ocupados por humanos, de forma mais eficiente e barata, a tendência é gerar desemprego em inúmeras áreas. Esse desafio já foi apresentado antes, quando máquinas invadiram o espaço rural, tirando o serviço de inúmeros trabalhadores. Assim como esse último foi em parte resolvido pela ascensão da indústria e criação de empregos na área urbana. Uma solução semelhante pode ser apresentada no caso das máquinas, que começam a substituir humanos nos setores secundários e terciários da economia. É necessária a criação de novas leis que protejam os trabalhadores, bem como a vigilância e o controle da criação de máquinas. O mercado de pesquisa, invenção e manutenção dessas máquinas virá a crescer, gerando assim muitos novos empregos que exigiram mão de obra especializada. Dessa forma, é fundamental planejar e criar cursos preparatórios para esse novo ramo profissional. A pesquisa e o avanço tecnológico vão avançar cada vez mais rapidamente. E se utilizado com consciência e planejamento, pode ser cada vez mais um grande aliado do ser humano. Trazendo inúmeros benefícios na área da saúde, educação, comunicação, entre outros.