Marco no desenvolvimento da Era Contemporânea, a Revolução Científico-informacional (conhecida também como Terceira Revolução Industrial) trouxe muitos avanços para a área da ciência e da tecnologia. Posteriormente, em 1956, a ideia de inteligência artificial é apresentada ao mundo, criando debates sobre como utilizá-la e por que deve-se ter muita cautela em sua execução. Um dos motivos aplica-se à esfera individual: a geração Z é caracterizada pela ascensão da internet e do celular como elementos essenciais do dia-a-dia, desempenhando funções que anteriormente seriam realizadas com facilidade pelas pessoas, que agora necessitam desse recurso. Vê-se que quanto mais inovadora é uma tecnologia e menos trabalho exige, mais bem aceita ela é e mais dependência ela traz; um risco diante de tal panorama. Nesse contexto, é válido ressaltar que a sociedade passa por um processo de desumanização do trabalho, em que máquinas realizam tarefas que, até então, eram efetuadas pelo ser humano. Exemplo disso é a mecanização da lavoura, resultando no desemprego de muitos trabalhadores em função de apenas alguns operadores. Assim, a independência da operação humana e a capacidade de raciocínio da máquina pode trazer consequências maiores e mais preocupantes. Então, é nítido que, por mais que signifique um avanço científico, a implantação da inteligência artificial é perigosa e requer que seja discutida entre órgãos internacionais e empresas possuidoras da tecnologia até que ponto ela deve ser efetuada, além de que sejam feitas propagandas através da mídia para a conscientização da população sobre essa realidade e estímulo a "reumanização" no âmbito escolar e social.