Título da redação:

Brasil: o robô obsoleto

Tema de redação: Inteligência Artificial: A geração ‘Z’ e o futuro são agora.

Redação enviada em 09/08/2015

O mundo está passando por um período de grande desenvolvimento tecnológico, principalmente após a Revolução Tecnocientífica que vem ocorrendo ao longo das últimas décadas. Os seres humanos, através da manipulação da natureza e sua matéria prima, tentam criar uma nova forma de vida a fim de aperfeiçoar as atividades realizadas por eles mesmo, ou seja, trata-se da inteligência artificial. Porém, será que esse desenvolvimento tecnológico é positivo para a sociedade? Quais seriam suas consequências? Onde está a ciência brasileira no meio disso tudo? Há quem diga que a inteligência artificial irá trazer cada vez mais desemprego, além do risco de passarem dos limites para os quais foram programados, numa espécie de “criação se voltando contra o criador”, como retratado no filme “O Exterminador do Futuro” e no livro “Eu, Robô”, de Isaac Asimov. Porém, isso não se passa de falácia ou imaginação exagerada. A tecnologia está sempre objetivando facilitar a vida dos seres humanos e, consequentemente, melhorando sua qualidade e expectativa de vida. O desemprego pode aumentar, sim, porém, a sociedade deve encontrar um equilíbrio e conviver com as novidades. Não devemos sustentar atividades obsoletas e que são facilmente substituídas por robôs apenas para criar empregos. Além disso, o próprio Asimov criou um conjunto de leis que devem ser implantadas nos seres com inteligência artificial a fim de não ferirem os humanos. Apesar de todos os benefícios trazidos por uma inteligência artificial e o desenvolvimento tecnológico, o Brasil pouco se interessa pela ciência nacional. Não há um projeto bem definido ou estruturado para investir em tecnologias brasileiras, além de haver um mínimo incentivo para os cientistas e futuros cientistas. E, devido a isso, o país é praticamente irrelevante no cenário mundial em contribuições tecnológicas, além de gastar milhões em projetos de baixa qualidade, como satélites brasileiros que mal conseguem entrar em órbita, gerando altos prejuízos para o cofre público. Depreende-se, pois, que, tendo em vista a importância da tecnologia para a sociedade, é necessário o governo brasileiro estudar, debater e estruturar um projeto eficiente para incentivar e desenvolver a ciência no país, como por meio de investimentos voltado a pesquisas em universidades e diminuição ou isenção de impostos para equipamentos laboratoriais vindos do exterior, com a devida fiscalização. Só assim talvez o país possa futuramente contribuir na criação de uma inteligência artificial “revolucionária”.