Filósofos da antiguidade e modernidade defendiam a razão humana como o fator que separa o ser humano de outros animais, porém no mundo contemporâneo já existem tecnologias que simulam algumas capacidades humanas e colocam em questionamento o que faz o ser humano especial e opõem os limites da tecnologia e a sua necessidade. O dia em que uma maquina simule perfeitamente a razão humana ainda não chegou, mas as gerações atuais já convivem com a inteligência artificial. Os computadores calculam melhor do que os seres humanos e tem a capacidade de armazenar informações muito superior ao ser humano, já existem carros que não necessitam de um ser humano para dirigi-los, e quando amplamente usados diminuirão a mortalidade nas estradas e também nos smartphones e possível interagir por comandos de voz com os sistemas operacionais o que pode ser muito útil para um deficiente físico ou visual. Mesmo com sua aplicação prática, o aperfeiçoamento da inteligência artificial levanta questões morais para o futuro como a possibilidade de maquinas possuírem sentimentos ou consciência de si mesmas. Essas maquinas não existem mais o questionamento já é amplamente presente na ficção, como no filme Her em que o protagonista namora um programa de computador, ou a ideia presente em vários filmes dos computadores se rebelarem contra a humanidade. Portanto, a inteligência artificial avança rapidamente na busca de simular o intelecto humano, porém esse avanço levantas questionamentos morais. Para que essa tecnologia promova a qualidade de vida deve haver uma mudança de foco, sair da simulação exata da inteligência e buscar aplicações práticas que auxiliem os seres humanos, e que a melhora do raciocínio, memória e tomada de decisões dessas maquinas sejam consequências e não objetivo das pesquisas.