A ciência tem demonstrado um avanço considerável desde a Idade pós-Moderna. Como evidência disso, assinala-se a criação, no século XX, da inteligência artificial. Embora tenha como utilidade a simulação o caráter racional humano, todavia, suas prováveis consequências negativas põem em dúvida seu caráter benéfico. Dessa forma, evidencia-se a necessidade de discussões acerca dos resultados obtidos a partir dessa tecnologia. Primeiramente, pontos positivos do desenvolvimento da inteligência artificial podem ser assinalados. Destaca-se, assim, a criação de computadores capazes de resolver problemas matemáticos, além do progressivo avanço de sistemas operacionais. A partir disso, a possibilidade da erradicação de problemas, como doenças, mostra-se cada vez mais viável, em sua competência de promoção de melhorias no sistema médico. Contudo, esse desenvolvimento também pode agravar outros problemas existentes, como o desemprego, por exemplo. O uso da inteligência artificial dispensa o emprego da mão de obra humana em muitas formas de trabalho. Assim, de forma a garantir o emprego, melhorias na educação e a criação de cursos profissionalizantes das mais diversas áreas da ciência poderiam ser promovidas. Vale, também, ressaltar que, a falta de controle na exploração dessa área acarreta problemas de primeira grandeza. Em defesa disso, as máquinas são implementadas de forma a tornarem-se cada vez mais inteligentes. Em certo ponto, a administração de empresas por elas será viável, e, a partir disso, haverá a possibilidade de dominação das máquinas sobre o homem. Dessa forma, esse desenvolvimento não terá apenas resultados negativos, mas também irá dispor de caráter destrutivo. O avanço da inteligência artificial, portanto, apresenta pontos positivos e negativos. Assim, o aproveitamento dos benefícios deve ocorrer de forma cuidadosa, de forma a estudar os aspectos negativos e evitar maiores complicações futuras. Como exemplo, sugere-se a profissionalização de técnicos responsáveis pela fiscalização do desempenho das máquinas inteligentes, como computadores. Esses técnicos seriam de formação acadêmica, a qual se preocuparia em citar problemas acarretados nessa área em sua didática. Além disso, os órgãos globais, como a ONU, seriam úteis nessa fiscalização, ao divulgar as complicações possíveis com o avanço da inteligência artificial, e no combate ao desemprego, por meio das medidas citadas, em maior âmbito. Dessa maneira, o desenvolvimento da inteligência artificial acontecerá de forma a evitar ao máximo as consequências negativas e assegurar o avanço científico.