Título da redação:

A inteligência artificial e seus possíveis efeitos sociais no futuro

Tema de redação: Inteligência Artificial: A geração ‘Z’ e o futuro são agora.

Redação enviada em 20/09/2015

O desenvolvimento da tecnologia foi um divisor de águas na história da humanidade, haja vista que antes dela o trabalho era realizado integralmente de forma manual, de modo que o raciocínio lógico do homem fosse fundamental para atingir o resultado ideal. Hoje, as ferramentas tecnológicas caminham rumo à inteligência artificial cada vez mais eficaz com o objetivo de poupar o esforço humano, levantando o debate a respeito de até que ponto isso pode ser benéfico. O atual avanço da inteligência artificial relembra o impacto social ocorrido durante Revolução Industrial do século XVIII, quando máquinas passaram a executar o trabalho operacional e, consequentemente, substituindo gradativamente a mão-de-obra humana. Todavia, as máquinas se restringiam a realizar aquilo que foi programado, sendo ainda necessária a inteligência humana para a dinamização do trabalho. Atualmente, percebe-se que as novas tecnologias estão avançando para atingirem a inteligência humana nesse aspecto. Nesse sentido, a situação presente causada pelas modernidades é o surgimento e o domínio da geração Z, jovens nascidos na década de 90 e que acompanham o avanço da tecnologia, sobre a denominada geração Y, a geração anterior, por dominarem o manuseamento das novas ferramentas. O reflexo do embate entre gerações está, principalmente, no mercado de trabalho, onde se prevalecem os oriundos da geração Z e aqueles que se adaptaram ao mundo tecnológico. Dessa forma, percebe-se que a inteligência artificial, aliada ao homem, é uma ferramenta facilitadora ao realizar tarefas repetitivas em larga escala, no entanto, deve-se atentar aos possíveis impactos sociais a serem causados no futuro com o seu desenvolvimento, como a atrofia e a limitação do pensamento crítico humano bem como a dependência das máquinas. Sendo assim, medidas educativas e promocionais, através de incentivo dos governos, devem estabelecer a tecnologia como uma ferramenta do homem, e não como substituta do trabalho e intelecto humano.