Título da redação:

A geração prateada

Tema de redação: Inteligência Artificial: A geração ‘Z’ e o futuro são agora.

Redação enviada em 25/09/2015

Desde a primeira Revolução Industrial as máquinas vêm substituindo homens no trabalho, e essa substituição aumenta ritmicamente ao lado da tecnologia. Mas, será que isso é completamente algo bom? O processo de Inteligência Artificial vem se desenvolvendo com rapidez, não somente em robôs, feitos para parecer ou não com o homo sapiens, como também em aparelhos eletrônicos. As lojas disponibilizam cada vez mais de celulares, computadores e televisões “inteligentes”. Esses aparelhos estão evoluindo gradativamente rápido, e cada novo lançamento é anunciado como sendo de ultima geração. O homem, contudo, não acompanha esse ritmo da tecnologia e desenvolvimento com mesma precisão e rapidez. Em desenhos animados e filmes o futuro tinha uma imagem meio utópica: uma geração vestida com roupas prateadas, uma referência às máquinas, vivendo lado a lado com produtos da inteligência artificial. E apesar de não usarmos roupas brilhantes, a Geração Z que nos envolve não está longe da imagem passada pelos desenhos. É fato que ter um laboratório com máquinas de alta tecnologia para aprofundar uma pesquisa de uma bactéria desconhecida, ou ter uma resposta em milésimos de segundos pelo sistema de busca Google é bastante vantajoso. Entretanto, se tomarmos a visão de que o homem, por não ter um programa que pode ser melhorado e atualizado, as máquinas continuarão, por um longo espaço de tempo, a tomar o lugar do homem no trabalho, e possivelmente, até na família. As máquinas, inicialmente, eram para ter um resultado mais rápido e lucrativo no trabalho, como o uso de máquinas nas primeiras industrias, porém geravam desemprego. Ao passar do tempo foram desenvolvidas para fazer pesquisas, contudo eram usadas também em guerras. Utensílios eletrônicos para o dia a dia envolvem de uma maneira não tão boa essa geração capitalista e consumista, apesar do fácil acesso a pesquisas e à comunicação. Assim entende-se que assim como o homem pode controlar as máquinas, ele deve ter também um autocontrole, pois mesmo sendo bom e útil, o mundo robótico deve ser apenas uma espécie de “sub geração” comandada pelo homem, e não a principal.