No limiar do século XXI, a sociedade contemporânea mundial ainda não tem a plena cognoscibilidade sobre os cuidados necessários a buscas de progressos tecnológicos. Seguindo essa perspectiva, apesar dos avanços e conquistas obtidos, tornar os computadores em cérebros humanos, Inteligência Artificial (IA), é um grande risco às relações pessoais. Nesse sentido, os desafios e as incertezas persistem. Do aprimoramento das comunicações ao auxílio tecnológico à medicina, o mundo passou por mudanças técnico-científicas que o levou à atual conjuntura político-social. Esse panorama evolutivo revela a abertura da globalização e a melhoria na qualidade de vida, respectivamente. Sendo assim, de acordo com a premissa filosófica de Aristóteles, o homem é um ser social, logo capaz de modificar e influenciar o locus em que vive. Em contrapartida, faz-se imprescindível comparar o início da IA às gerações X,Y e Z. concomitante à rapidez científica, a passagem pelas gerações transcorreu de mudanças comportamentais entre elas, a individualidade foi crescente; é como se a Inteligência Artificial fosse o momento mais recente. Nesse contexto, é evidente que tal fato configura-se como um calcanhar de Aquiles para a sustentação da coletividade, retratando a realidade segundo o geógrafo Milton Santos: não como fábula, mas como ela é realmente. Parafraseando o sociólogo Émile Durkheim, o indivíduo só poderá agir na medida em que aprender a conhecer o contexto no qual está inserido. A partir dessa égide, é imperativo que a Inteligência Artificial avance amparada na união da sociedade. Logo, é condição “sine qua non” que empresas enquadram os indivíduos da geração X em suas atividades devido a experiência que esses possuem por terem vivido todas as modificações sócias, como método de conquistar a tolerância entre ideais antigos e novos; além disso, escolas são capazes de exercitar o altruísmo nos educandos, por exemplo, ao promover situações de uso da tecnologia em benefício à população. Assim, utopia hoje, carne e osso amanhã.