5 de novembro de 2015, segundo IBAMA, cerca de 400 espécies foram impactadas diante da tragédia ocorrida em Mariana, Minas Gerais. Resultado da falta de fiscalizações, tanto da gestão pública, quanto dos moradores que ali estão instalados. Nesse sentido, desencadeou uma série de problemas ao ecossistema aquático e alguns setores da economia. Uma das principais consequências ao ambiente aquático, foi a grande concentração de lama na água, que continha em sua composição, minérios de ferro e alguns metais pesados. Logo, muitos organismos foram mortos por não conseguirem fazer a troca de oxigênio com a água, o que resultou na diminuição da biodiversidade daquele meio. Vale ressaltar ainda, que algumas dessas espécies só eram encontradas naquela região, afirma IBGE. Além disso, o sistema econômico da agricultura e da pesca foram bastante prejudicados. A lama destruiu uma grande quantidade de plantações e fez com que este setor tivesse baixo rendimento lucrativo, já que teve uma diminuição na produção soja, milho, cana-de-açúcar e outros. Nesse aspecto, muitos pescadores também foram impactados. Com a morte dos peixes, tiveram que procurar outras formas de conseguir alimento e retorno financeiro. Destarte, a falta de fiscalizações é essencial para que se evite esse tipo de tragédia. É necessário que o governo aplique fiscalização contínua em barragens evitando acidentes de grande magnitude. Então, os moradores devem cobrar de seus governantes a avaliação destes locais com intuito de oferecer maior segurança à população. Já dizia Albert Einstein, “ O mundo não está ameaçado pelas más pessoas, mas sim por aquelas que permitem a maldade.”