Desde o fim da Guerra Fria e a ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente priorizando o lucro em detrimento do meio ambiente. Isso se evidenciou em novembro de 2015, na cidade de Mariana, onde ocorreu um dos maiores desastres ambientais do Brasil, por descaso da empresa responsável. O rompimento da barragem causou não só sérios impactos ambientais, mas também problemas sociais. Relacionado ao meio ambiente, a lama tóxica causou muito mais do que a poluição do rio. Por exemplo, a diminuição do oxigênio da água e dos organismos aquáticos. Além disso, os dejetos tornaram impossível a realização de atividades agrícolas futuras na região, porque levaram à perda da fertilidade do solo. Ou seja, a tragédia trouxe problemas tão sérios que alguns deles se tornaram irreversíveis. Isso evidenciou a importância da sustentabilidade para o crescimento econômico do país, visto que toda a área, de mais de 100km, tornou-se improdutiva. Outrossim, o rompimento da barragem afetou, de acordo com o portal de notícias G1, cerca de 7 milhões de pessoas. A lama se espalhou por toda a bacia do Rio Doce, prejudicando, além dos moradores próximos que ficaram desabrigados, diversas pessoas que dependiam economicamente do rio, como é o caso de pescadores e agricultores que utilizavam a água para irrigação. É imprescindível que sejam tomadas medidas que evitem acidentes como esse novamente, seguindo o que Albert Einstein defendia quando disse que é insanidade fazer as mesmas coisas e esperar resultados diferentes. Dessa forma, é viável que o governo federal crie um órgão responsável por fiscalizar as relações entre as empresas e o meio ambiente, de forma a incentivá-las a adotarem formas sustentáveis de desenvolvimento, para evitar problemas futuros e ainda mais graves. Ademais, a população deve exigir que o governo estadual e a empresa responsável pelo rompimento da barragem se responsabilizem pelos danos causados e indenizem as famílias prejudicadas.