O rompimento das barragens de mariana foi o maior acidente ambiental do Brasil. É possível afirmar que foram despejados quase 60 milhões de metros cúbicos de rejeitos tóxicos, e assim, destruindo o distrito de Bento Rodrigues e a Bacia do Rio Doce. Isso se evidência não só pelos impactos ambientais gerados, mas também pelos impactos sociais. Relativo aos impactos ambientais, é possível dizer que foram vários, mas podemos destacar, principalmente, o assoreamento do rio e a diminuição do oxigênio da água. Em consequência disso, houve uma grande perda da biodiversidade com a morte de animais e plantas, desequilibrando toda uma cadeia trófica. Conforme Mahatma Gandhi: “O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente”. Devido a esse acidente ambiental serão necessárias décadas para a recuperação desse ecossistema. Além disso, temos outro prejuízo imensurável por causa do desastre de Mariana que são os impactos sociais. Esses impactos afetaram milhares de pessoas, por meio da perda de bens materiais e culturais, prejuízo na agricultura e na atividade pesqueira, aumento nos casos de dengue, crise hídrica, entre outros problemas. Dessa forma, percebe-se que o ocorrido não se trata de um desastre ambiental, mas, na verdade, de uma tragédia ambiental e social. Portanto, medidas são necessárias para reduzir essa tragédia e evitar outras. Em primeiro lugar, a Samarco, responsável pelo acidente, deve pagar indenizações e pensões de cinco salários mínimos, durante 50 anos, as vítimas, além disso, deve contratar os melhores Engenheiros Ambientais e Biólogos do mundo para reduzir os impactos causados na Bacia do Rio Doce, por meio da retirada dos rejeitos e do tratamento da água. E, em segundo lugar, o governo, junto com o MP (Ministério Público), deve intervir, por intermédio de leis ambientais mais rígidas e eficazes, pondo limites e controlando mais de perto o funcionamento dessas empresas que trabalham com materiais sensíveis ao meio ambiente.