Com ascensão das Revoluções Industriais e do capitalismo, foi efetivo o aumento dos impactos ambientais causados na sociedade. Desse modo, as empresas começaram a se preocupar com tais consequências e a medir suas ações para minimizá-las. Contudo, em pleno século XXI, é possível afirmar que esses efeitos ainda estão presentes, visto que, no passado, o ambiente foi muito explorado e, até então, existem empresas que estão mais preocupadas em lucrar do que remediar seus atos, que provoca catástrofes que poderiam ser evitadas. Em primeira análise, sobre a perspectiva ambiental, a grande exploração, nos séculos XV e XVI, é intimamente ligada à diminuição das diversidades biológicas aqui existentes. O fato de que, nessa época, ainda não se tinha um pensamento sustentável fez com que seus impactos fossem extensos e muito danosos. Segundo a revista ECO, uma das principais vítimas foi a Mata Atlântica, que, do período colonial aos dias atuais, já perdeu 93% de suas florestas, que, originalmente, cobriam 1,3 milhões de km³ ao longo do litoral brasileiro. Nesse sentido, viu-se a necessidade de mudança para melhor aproveitamento das empresas, sem ferir, dessa forma, o meio ambiente. Ademais, o pensamento ecológico das indústrias ainda é pouco para conter tais impactos. Nos anos 80, com o surgimento do movimento ambientalista, as empresas começaram a discutir sobre o meio ambiente e seus danos. De acordo com o IBGE, nos últimos anos, 63,7% dos municípios brasileiros (3.540) dispunham de conselhos ambientais. Apensar disso, acidentes como a derrubada da barragem de minério de ferro da empresa Vale, nos rios em Mariana, e o derramamento de mais de 1 milhão de litros de óleo na baía de Guanabara, poluída, acidentalmente, pela Petrobrás, mostram que ainda há muito o que se fazer para acabar com acontecimentos como esses. De acordo com Paul Watson -fundador da empresa Greenpeace- a inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com a natureza. Nessa perspectiva, é fundamental que esse pensamento possa se tornar realidade para um maior equilíbrio ecológico no Brasil. Nessa lógica, torna-se evidente a necessidade de mudança da problemática abordada. É imprescindível, portanto, ao Ministério do Meio ambiente, que crie projetos voltados para a restauração não só da Mata Atlântica, como também de outras florestas desmatadas, para que elas possam continuar proporcionando seus benefícios assim como a fiscalização efetiva das obras para que haja a diminuição dos acidentes; às empresas, que criem além das convenções existentes, um torneio que avalie toda ação e seu impacto, no qual quem tiver menos malefícios causados, possa ganhar uma premiação, como forma de incentivo às demais empresas que não praticam a sustentabilidade. Só assim, a natureza poderá viver em harmonia com a humanidade.