O rompimento de uma barragem de rejeitos da mineradora Samarco, empresa controlada pela Vale S. A. e BHP Billiton, em Mariana (MG), provocou o maior desastre ambiental da história do Brasil. As consequências foram catastróficas mas a multa nem se compara ao capital que precisará para restaurar os desastres ocasionados, sendo que alguns deles não são possíveis de se restaurar, como as mortes de pessoas e animais. Um dos responsáveis pelo acontecido em Mariana é a negligência dos órgãos de fiscalização governamentais, pois atestaram as condições de segurança das barragens da Samarco. A empresa acusou que houveram abalos sísmicos na região ocasionando o acidente, porém o caso já foi investigado e essa causa já foi retirada de pauta., Esse crime ambiental gerou diversas consequências em questões ambientais, para a economia e para a sociedade. Como a cidade de Bento Rodrigues, que foi destruída, levando muitas mortes e famílias desabrigadas. Já o Rio Doce foi assoreado, poluído com elementos como magnésio e ferro, perdeu sua mata ciliar e seus peixes foram mortos. Contudo, a empresa não deve ser punida a ponto de fechar por gerar muitos empregos e movimentar a economia do país. Mas a empresa deve arcar financeiramente com todas medidas para tratamento do Rio Doce, abrigamento das famílias prejudicadas, dentre outros. Os órgãos de fiscalização governamentais devem ser investigados e punidos, a fim de se evitar um novo desastre.