O Brasil se tornou recordista em ser incompetente , pois o desastre de Mariana é o retrato escancarado disso. O maior acidente já registrado nos últimos tempos causou: muitas mortes, prejuízo ambiental irreparável, social e econômico, sem contar o dano psicológico às famílias. Noticiado em vários meios de comunicação , as fotos e imagens, da tragédia de Mariana, traz uma reflexão acerca de como o capitalismo desenfreado pode mudar a vida das pessoas, tragicamente. Em momento algum a empresa gerenciadora se preocupou com o que poderia acontecer se as barragens não suportassem os rejeitos de lama. Não houve planejamento prévio para preparar as pessoas para eventuais desastres. Segundo o que foi apurado, nas investigações posteriores, não havia meios de avisar os moradores com antecedência, se quer um alarme. E por outro lado, os órgãos responsáveis pela fiscalização, no caso o governo, sempre esteve inerte. Reportagem feita pela rádio Cbn constatou que há quatro fiscais , em Minas Gerais, para fiscalizar 730 estruturas de barragens , em todo Estado, e que menos de um terço das barragens, foram fiscalizadas, em 2014. Isto, demonstra a falta de preocupação dos governantes, mesmo havendo uma lei 12334/10,que em seu artigo 1o Esta Lei estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB) e cria o Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB). Dessa forma, a sociedade tem buscar meios de se organizar e cobrar dos órgãos fiscalizadores uma maior atenção, incentivando a criação de um disque denúncia Federal. Moradores próximos a essas barragens deverão receber treinamentos. Outro maneira seria a formação de uma associação, que além do papel fiscalizador, agiria na prevenção.