Qual o preço do desenvolvimento? É inegável que desde o ‘’descobrimento’’ do Brasil pelos portugueses, a natureza começou a ser explorada exorbitantemente. Hoje, na era da tecnologia, o desastre na cidade de Mariana foi sem dúvidas consequência da falta de equilíbrio entre desenvolvimento e preservação. Nesse sentido, afim de prevenir catástrofes futuras, cabe analisar os impactos ecológicos e sociais sofridos. Primeiramente, é necessário ressaltar que a mineração promoveu a urbanização do interior do Brasil, trata-se de uma das atividades econômicas mais lucrativas no mundo. Contudo, é responsável por alterações graves. O rompimento da barragem em Mariana, é sem dúvidas um grande exemplo dessa alteração, onde houve mudança no fluxo hídrico, perda da fauna e flora e assoreamento dos rios. É importante analisar ainda, que a tragédia não só configurou o ambiente dos rios, mas mudou também a vida da população ali existente ( que sobreviveu), pois além da perda do rio, dono de grande fonte de renda, foram obrigados a deixar suas casas, senão mortos. Fica claro, portanto, que é imprescindível haver equilíbrio no desenvolvimento. Primeiramente cabe ao governo maximizar a fiscalização de empresas que assim como a Samarco (responsável pelo desastre em mariana) utilizam o ambiente como matéria prima, sobre pena de multa para o descumprimento de regras, criando logo em seguida, estratégias de minimização para eventuais desastres. Por fim, a sociedade, não só as que se localizam próximas as áreas de extração mas a unanimidade, devem ajudar ao governo nessa atuação, pois conforme apregoado por Oscar Willder, ‘ O descontentamento é o primeiro passo na evolução do homem ou uma nação’’.