No decorrer da história, vários foram os crimes do homem contra a natureza, como o acidente nuclear em Chernobyl e em Fukushima, por exemplo. Esses desastres causam danos inimagináveis ao meio ambiente. No Brasil, o desastre de Mariana, em Minas Gerais, deixa nítida a omissão das pessoas na preocupação com a natureza. Nesse contexto, faz-se necessário questionar: qual o preço do desenvolvimento? Em primeiro lugar, após a Revolução Industrial, o mundo está ocasionando danos nefastos à natureza devido ao avanço industrial. Exemplo disso, recentemente, foi a liberação dos rejeitos no Rio Doce, a qual deixou muitas pessoas desabrigadas, com pouca água disponível, além das que morreram. Os impactos ambientais são incalculáveis, afinal, ao cobrir o rio com lama, inúmeras espécies morreram, rompendo, assim, a biodiversidade local. Em segundo lugar, esse acontecimento reflete a pouca preocupação das empresas e do Estado nos cuidados com a natureza, uma vez que houve falha na fiscalização e nos investimentos na área de preservação do meio ambiente. Sendo assim, é preciso uma maior atenção à preservação ambiental, pois, segundo a política Marina Silva, o custo do cuidado é sempre menor que o custo do reparo. Diante disso, faz-se necessário que a empresa Samarco invista nos reparos da floresta e do rio, atenuando as mortes das espécies da região, além de acolher os habitantes e dá-lhes amparo financeiro. Consecutivamente, a Câmara dos Deputados e o IBAMA devem, em parceria, elaborar leis e processos fiscalizatórios mais rígidos nas empresas, com o intuito de preservar a natureza. Ademais, cabe ao Ministério das Comunicações a criação de campanhas midiáticas a fim de veicular a população nos cuidados com o meio ambiente. Pois, só assim, a dívida com a natureza será paga.