Título da redação:

O desastre de Mariana é o resultado da Omissão, Negligencia e má fiscalização.

Tema de redação: Impactos: as virtudes do desastre de Mariana

Redação enviada em 31/05/2016

Segundo o Sr. Carlos Eduardo Pinto, Promotor de Justiça do Meio Ambiente não foi acidente, não foi fatalidade, o que houve foi um erro na operação e negligência no monitoramento. Construída em aérea de risco e apresentando problemas na operação á Barragem de Fundão conhecida também por Mariana controlada pela Samarco, uma sociedade entre a brasileira Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, foi um evento de grande proporção que causou danos ambientais, sociais, psicológicos, que dificilmente serão reconstruídos. 05 de Novembro de 2015, data que ninguém esquecerá principalmente os que viram todo um projeto de vida sendo arrastado pela lama que parecia não ter fim, cidades como: Ouro Preto, Mariana, Catas Altas, Rio Doce e Santa Cruz do Escavaldo. O que não sabiam é que só era o começo de suas perdas, de suas lagrimas, de noites de sono em galpões improvisados pela prefeitura, de todo um empreendimento de vida indo embora, sem contar nas perdas financeiras da quais muitos lutam na justiça para reaver. A questão é que a justiça, essa mesma que vem multando a empresa pelos danos ambientais e pelo ressarcimento as famílias prejudicadas, parece estar a passos curtos e distantes da solução e reconstrução da área destruída. Afinal embora os danos sejam irreparáveis, as pessoas precisam ser reestabelecidas em outros locais e tudo tem custo. Outra questão é que a própria Samarco não oferecia antes do rompimento estratégias e rotas de fuga para as regiões vizinhas, não há o de uso mecanismos modernos de aviso, como sirenes e envio de mensagens pelo telefone celular para avisar em casos de acidente, comuns em países como o Canadá. Portanto, é notório que o rompimento da Barragem se trata da despreparo na sua administração antes e depois do incidente, que pessoas estão desabrigadas materialmente e moralmente, já que seus recursos contra a empresa e o apoio do governo tem se mostrado ineficiente. Embora a legislação brasileira sobre barragens, esteja dentro dos padrões internacionais, ainda é muito recente e não é regulamentada, muito menos fiscalizada. É como se os rejeitos de uma mineradora que acabaram com um povoado inteiro, mortes de animais, perda da vegetação, não fossem motivos suficientes para que todas estas questões na administração e na aplicabilidade das punições previstas em leis, sejam revista, para que não mais se repita tamanhas perdas.