Na obra fictícia de cinema Avatar, do cineasta James Cameron, apresenta-se uma situação onde uma civilização invade terras estrangeiras e, na busca por riquezas, destrói de forma brutal a natureza desses locais. Nesse ponto, a arte imitou a vida, pois, na procura incessante por matérias primas, grande parte do território brasileiro é devastado e explorado ao extremo, desequilibrando a vida natural existente nesses ambientes. Analisando a história mundial, fica evidente a ação impiedosa do homem modificando o planeta. Exemplo disso, espanhóis, na busca por metais, devastaram povos incas e suas habitações, assim como, portugueses, principalmente, destruíram quase por inteiro a Mata Atlântica no sudeste do Brasil. Por isso, dado ao elevado número de casos históricos, fica claro que uma ação governamental deve ser tomada para evitá-los no futuro. Ainda, ocorre um gravíssimo abalo no ecossistema causado pela ganância humana. Assim, espécies perdem sua capacidade de obtenção de alimentos, plantas morrem pela falta de nutrientes, peixes são exterminados pelo excesso de produtos químicos nas águas e a cadeia alimentar sofre alterações irreversíveis. Logo, deve-se buscar um equilíbrio entre a utilização e a manutenção dos recursos. Para garantir, portanto, a preservação da fauna e flora brasileira, algumas medidas devem ser implantadas. Para isso, há a necessidade de fiscalização intensa das atividades da indústria através da catalogação de espécies animais e vegetais que possam ser afetadas por essas empresas, dos produtos utilizados por elas e das instalações onde ocorrerão os serviços. Além disso, para cada área utilizada por essas companhias, estas devem arcar com os custos de preservação de uma reserva ambiental, dessa forma, repondo o que foi usado.