O rompimento da barragem da Mineradora Samarco causou inúmeros desastres ambientais e sociais no município de Mariana (MG) e arredores, destruindo comunidades e práticas locais. Todo isso poderia ter sido evitado se ambição fosse menor como a prevenção e fiscalização, zelando pela proteção do ambiente e da comunidade. A irresponsabilidade da mineradora provocou danos irreparáveis a região deixando rastros de mortes, destruição e tóxicos. O rio doce foi o ambiente natural mais afetado pelos rejeitos de minério de ferro propiciando a perda de organismos marinhos e terrestres. Além disso, famílias e trabalhadores tiveram que abandonar suas lares e atividades em detrimento ao ocorrido. Com isso, a mineradora foi condenada a pagar indenizações as vítimas do incidente, além de fornecer auxílio moradia e água potável para o consumo. Os impactos ambientais foram devastadores prejudicando a fauna e a flora que levara décadas para se recuperar naturalmente, talvez, não do jeito que já foi um dia. Sobretudo o Rio Doce que foi tomado por lamas contaminadas, num momento crítico no cenário nacional relacionado a escassez de água na região sudeste. Tendo em vista, esses fatos são frutos de um péssimo controle de qualidade e monitoramento necessários das autoridades. Portanto, é evidente que medidas devem ser tomadas para resolver o impasse, proporcionando atendimento aos prejudicados e a natureza. O governo precisa ser rigoroso para a garantir que Samarco compra com suas obrigações, além de elaborar legislações ´para empresas do mesmo ramo. Por outro lado, cabe as pessoas reivindicarem seus direitos e mobilizarem-se na para amenizar os impactos, juntamente com o auxílio de Ong's e de doações. Mesmo assim, como disse Lulu Santos, nada do que foi será do jeito que já foi um dia.