Não há dúvidas que o desastre em Mariana foi uma das maiores catástrofes provocadas pelas ações humanas no Brasil e no mundo. O que é intrigante é que tal fato poderia ter sido evitado, se, antes de se pensar em lucros pensassem nas pessoas, no meio e nas consequências vindouras. Em virtude disso, as consequências são incalculáveis e infelizmente, negativas, frutos de uma má gestão privada e a deficiência de fiscalização. Assim sendo, percebe-se o quanto é importante a regulamentação de normas e a intensificação de fiscalizações. Segundo o jornal Folha de São Paulo, a barragem apresentava problemas, mas pouco ou nada foi providenciado. Dessa maneira, essa pequena falha poderia ter evitado ou amenizado tamanha destruição. Vale ressaltar, que o distrito vizinho, o Bento Rodrigues, era desprovido de sistemas de segurança e de alerta, o que dizimou 17 vidas. Nisso, pode se considerar um abandono do Poder Público. Nesse sentido, haverá consequências que só serão notadas no decorrer do tempo, no aspecto social, natural e econômico. Um exemplo disso, são as famílias desabrigadas, as percas e alterações na fauna e flora, e no investimento que deverá ser aplicado para a recuperação destes. Convém lembrar ainda, que a atividade exercida naquele local, é questionável no ponto de vista estrutural econômico, pois a matéria extraída e vendida a outros países. Irônico é o fato destes converterem esses minérios em tecnologias e vender para nós. Com isso medidas são necessárias para resolver o impasse. Com o intuito de assegurar as pessoas dentre uma região de risco, o Poder Público deve se mostrar mais eficaz adaptando as cidades e intensificando a fiscalização. O Brasil foi duramente criticado pela ONU na ausência destes quesitos. Já outra medida por parte das empresas, e repensar nessa e em inúmeras outras atividades que estão oferecendo risco ao homem e a natureza e o pouco tem sido os benefícios, pois há maneirais mais inteligentes de lucrar. Caso contrario, qual é o preço de 17 vidas? O valor de um Rio e de milhares de animais?