Infelizmente, a sede por progresso associada à ganância do ser humano, resulta em grandes tragédias, sejam elas breves ou prolongadas, mas sempre haverá prejuízos, desde a destruição de um ecossistema a fatalidades de vidas humanas. Desastres como o de Mariana, são um dos resultados do progresso desmedido e irracional, onde a ganância é maior do que a ética. A ética, palavra sem significado para muitos empresários, mas atitude fundamental para a sobrevivência da humanidade. O estouro da barragem destruiu vilarejos, deixou mortos, acabou com a fauna e flora, mas principalmente, criou uma mancha na história brasileira e na vida das pessoas que perderam tudo o que tinham construído, e isso em favor do enriquecimento de uma empresa e do progresso. Além disso, com o desfalecimento do rio atingido, os estragos provocados pela empresa irão perdurar mais tempo. Feridas deixadas tanto na natureza, quanto na vida dos moradores afetados que não se curaram com dinheiro, e que talvez, nem o tempo irá curar. Dessa forma, fica claro, que para se evitar desastres futuros, é necessário, que haja uma política de desenvolvimento sustentável atuante, que organizações não governamentais fiscalizem empresas de risco ambiental e haja transparência no processo de verificação da segurança de tais empresas. E juntamente com isso, também deve haver o processo de conscientização da importância do desenvolvimento sustentável, feito pela mídia e pelas escolas, para que os empresários de amanha trabalhem essa política e assim, possamos ter a esperança de um futuro melhor.