A catástrofe ambiental que aconteceu na cidade de Mariana no estado de Minas Gerais segue sem os devidos esclarecimentos, em novembro de 2015 a barragem da mineradora Samarco rompe-se, levando caos à população que habitava as proximidades. Meses depois a inoperância dos órgãos governamentais e dos responsáveis ainda se fazem presentes, a população exige respostas, se os responsáveis já haviam sido alertados, porque não tomaram as devidas providencias? Até hoje ainda é possível enxergar a olho nu o estrago que o dinheiro pode causar quando é posto em primeiro lugar sem se olhar as consequências. A tragédia já é considerada o maior desastre ambiental de Minas. Com o rompimento da barragem, o rio doce foi poluído, vidas animais, vegetais e humanas foram ceifadas e muitas famílias perderam suas casas. Não parou por ai, a lama proveniente do rompimento da barragem se estendeu por milhares de quilômetros chegando ao mar no Espirito Santo. A maior admiração da população vem do fato de que os donos da empresa Samarco e suas parceiras, a empresa Vale e a BHP, já haviam sido alertadas sobre um possível rompimento das barragens, mas para não saírem prejudicadas, podendo vim a perder muito dinheiro, negaram a devida atenção ao problema, o descaso foi maior ainda com a forma escolhida para avisar as pessoas, por telefone, um meio de comunicação não muito acessível para todos das proximidades. Diante disso, o governo deve intensificar as cobranças de responsabilidades para com obras que vierem a proporcionar riscos às vidas animais e/ou vegetais (?), evitando assim novos desastres. Deve também, esclarecer como avançam as investigações que vão determinar a razão do desastre e apresentar resultados o mais rápido possível, e depois dos fatos apurados, as empresas devem ser devidamente multadas e punidas. Não foi um acidente, muito menos fatalidade, o que houve foi negligencia.