Há muito tempo o planeta vem sendo explorado, isto é, o homem na busca de riquezas não se preocupa em destruir a natureza, se para isso for preciso. Esse ato vem poluindo rios, destruindo ecossistemas e vem causando catástrofes imensuráveis como a ocorrida em Mariana no estado de Minas Gerais. Esse desastre destruiu distritos, poluiu o Rio Doce, desvitalizou solos, matou pessoas e dificulta a vida de muita gente, como a de pescadores, de agricultores e de moradores que perderam suas casas. Vale ressaltar primeiramente que a tragédia de Mariana é um caso de descompromisso da mineradora com o planeta e com a população que a cerca e também de falta de fiscalização por parte do Estado. Pois, pelo nível do acidente, percebe-se a irresponsabilidade da Samarco com as estruturas das barragens, não reforçando-as o que provocou o rompimento delas, causando uma das mais graves tragedias ambientais já vistas no Brasil. Porém, não se pode fazer "vista grossa" com a culpa do governo, que deveria fiscalizar, não só essa mineradora, mas qualquer empresa que, se não cumprir com suas obrigações de proteção, poderá causar danos similares aos do fato em discussão, como é o caso de plataformas de petróleo e de usinas nucleares. Pode-se inferir que seria bom se o rompimento das barragens da Samarco servisse de exemplo e não ocorresse mais catástrofes ambientais deste porte, mas sabe-se que não é desta forma que ocorre, poi,s se assim fosse, o distrito de Bento Rodrigues ainda estaria intacto, tendo em vista a ocorrência de dois acidentes idênticos nas Filipinas, sendo o ultimo ocorrido em 1992. Apesar do ser humano ser "cabeça dura" e achar que as coisas ruins nunca vai acontecer com ele, algo terá que ser feito para que não ocorra mais acidentes da mesma intensidade que esse. Portanto, diante do que foi discutido, sabendo que se deve tomar medidas preventivas para que não venha a ocorrer, repetidas vezes, desastres ambientais grandiosos como o ocorrido em novembro do ano passado, o Governo deverá criar uma Força Tarefa para realizar fiscalizações das infraestruturas de defesa contra tragédias ambientais de empresas que oferecem esse risco. Essa deverá ainda aplicar multa e dependendo da gravidade poderá fechar as entidades que representar uma ameaça para a sociedade e ao planeta. E desta forma será possível evitar que ocorra outras catástrofes que afetem com tanta força os ecossistema e os seres que neles vivem.