A produção tecnológica e industrial cresceu largamente nas ultimas décadas, consumindo os recursos naturais disponíveis do Planeta mais rapidamente do que a capacidade de se renovar, tornando a século XXI preocupante para a atual geração que sofre com a seca, a poluição e os desastres naturais que são mais frequentes a cada dia que passa. O universo capitalista sempre buscou além do lucro com mercadorias, a exploração exacerbada dos recursos naturais, o que trouxe benefícios e maléficos. Um exemplo significativo foi o rompimento das barragens da cidade de Mariana, em Minas Gerais, que trouxe impactos desastrosos á natureza daquele local e à sua população, marcada pela negligencia do sistema capitalista que preza o enriquecimento da minoria se faz em detrimento dos esforços e riscos da maioria. A falta de cuidado com as barragens que estavam fora dos parâmetros técnicos e legais, escassez de fiscalização trouxe enormes tragédias, muitos malefícios á sociedade e impactos irreversíveis ao meio ambiente: assoreamento dos rios, destruição do ambiente aquático, o qual era fonte de renda e sobrevivência para populações ribeirinhas; famílias perderam entes queridos e muitos perderam seus empregos devido a negligencia da Samarco. Assim, é preciso que o poder público repare as famílias atingidas pelo desastre, oferecendo casas novas, programas que reparem a saúde da população naquele local, além de investimentos que possam suprir outras necessidades das vítimas. Por sua vez, a sociedade civil deve contribuir doando roupas, alimentos e itens de higiene pessoal. Ademais, é preciso que empresas responsáveis pela tragédia tenham consciência que promessas falsas não consertarão os erros do passado. Dessa forma, devem contribuir tentando recuperar rios e mares atingidos pela lama utilizando-se de técnicas de limpeza, garantindo o futuro daquele recurso para as próximas gerações.