Em 2015 o município de Mariana, localizado no estado de Minas Gerais, foi berço do maior desastre ambiental do Brasil. A enxurrada de lama, causada pelo rompimento das represas pertencentes à mineradora Samarco, é mais um exemplo de como as ações do homem negligenciam a natureza e a sociedade. O impacto ambiental e social decorrente da quebra das barragens Fundão e Santarém não é totalmente definido. Entretanto, o IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente - já confirma o decesso de grande parte da fauna e flora atingidas pela lama, como também declarou a ''morte'' do Rio Doce, esterilizado pelo rejeito de minério. Agora, a população que depende desse rio (obtenção de água, pesca, irrigação) e que perdeu bens com a enxurrada , sofre as consequências de uma catástrofe ainda sem explicação. No contemporâneo, não foi confirmado um culpado pela tragédia de Mariana. No entanto, o Ministério Público Federal aponta várias irregularidades nas represas, como o contato direto do rejeito com a barragem, excesso de água na lama, falta de fiscalização. Essas falhas evidenciam as ações errôneas da Vale e Samarco, bem como dos órgãos fiscalizadores , com o meio ambiente e a população. Dado o exposto, fica evidente que o desastre de Mariana é fruto da displicência do homem com suas ações. Nesse ponto, é necessário que o Governo Federal fiscalize com mais rigor, principalmente obras que podem comprometer grandes regiões. Em questão dos problemas vigentes , é importante que organizações ligadas ao meio ambiente, IBAMA e Greenpeace por exemplo, cobrem do governo soluções para restaurar e amenizar os danos decorrentes da catástrofe de Mariana.