Desde os tempos da Revolução Industrial do século XVIII, o meio ambiente vem sendo sacrificado por interesses capitalistas. No Brasil, em novembro de 2015 ocorreu em Mariana-MG o rompimento da barragem de rejeitos da Samarco, uma empresa de mineração. Causado principalmente pela falta de fiscalização, este desastre ambiental desencadeou inúmeros impactos negativos que afetaram não só o meio ambiente como também a vida de muitas pessoas. De acordo com o filósofo pré-socrático Heráclito, ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois as águas não são mais as mesmas. Infelizmente, foi o que aconteceu com o Rio Doce, já que em decorrência do acidente todas as formas de vida nele encontradas se extinguiram. Além disso, o forte fluxo de lama destruiu o distrito de Bento Rodrigues, causando a morte de muitos cidadãos e deixando vários outros desabrigados. Com isso, a Samarco, responsável pela barragem, foi investigada e seus representantes afirmaram não haver irregularidades que poderiam causar o rompimento. Entretanto, sabe-se que já haviam recomendações para fazer reparos na estrutura da barragem além do conhecimento prévio do risco. Desta forma, é notório a negligência da empresa em relação a situação, considerando que a busca pelo lucro inibe os cuidados com o meio ambiente. Portanto, medidas são necessárias para que tragédias como a de Mariana não se repitam. É recomendado que o governo aumente as fiscalizações nas empresas mineradoras, com inspeções regulares ministradas por especialistas no ramo. Além disso, a garantia de que barragens em condição de risco sejam interditadas para que os reparos necessários sejam realizados. Assim sendo, desastres deste gênero seriam evitados e o meio ambiente mais preservado.