Em 05 de novembro de 2015, no distrito de Bento Rodrigues, ocorreu o maior desastre de mineração dos últimos 100 anos. O acidente deixou uma grande quantidade de pessoas desabrigada, e pouca água disponível. Além disso, há os impactos ambientais que são incalculáveis e, provavelmente, irreversíveis. De acordo com a mineradora Samarco, a lama não é tóxica. Porém, esses rejeitos podem devastar grandes ecossistemas, pois, essa cobertura de lama é pobre em matéria orgânica, portanto, tornando infértil a região em que atingiu. Além disso, a grande quantidade de lama lançada no ambiente afeta os rios, não apenas no que diz respeito à vida aquática. Muitos desses rios sofrerão com assoreamento, mudanças nos cursos, diminuição da profundidade e até mesmo soterramento das nascentes. É importante lembrar que, além da grande quantidade de pessoas quem perderam suas casas e outros bens materiais, os sobreviventes enfrentam dificuldades relativas. Isso acontece porque grande parte das cidades atingidas dependia dos rios para o abastecimento, que agora apresentam água imprópria para consumo. Conclui-se então que, boa parte doa impactos da mineração é irreversível nesses aspectos. Não obstante, pode-se tentar recuperar a vegetação, refazer alguns nichos que pertenciam aos locais devastados e fazer a descontaminação e retirada da lama. Ficando responsável por ajudar diferentes esperas do governo, como a BHP Billiton e a Vale do Rio Doce.