Exploração sustentável? Cinco de novembro de 2015, certamente essa data ficara marcada na historia do Brasil. Foi nesse dia que ocorreu o rompimento da “Barragem do Fundão”, que continha lama e minério de ferro despejados pela mineradora Samarco, consequentemente o rompimento de outras duas barragens. Por conta , dessa tragédia, ocorreram á morte de centenas de milhares de plantas e peixes que continham nas águas do rio doce. Peixes, crustáceos, plânctons, inclusive cerca de dezessete pessoas foram mortas, outras foram afetadas indiretamente. Bilhões de metros cúbicos foram despejados na bacia do Rio doce. Foram despejado minério de ferro, argila pedras, dentre outros rejeitos. Essa lama densa, assim que foi despejado no fundo do rio, levantou metais pesados contidos no fundo do rio, causando assim uma enorme turbidez na água, impedindo que muitas espécies que dependiam da fotossíntese para sobrevivência, fossem extintas. Pesquisas realizadas por biólogos, dizem que trilhões de micro-organismos foram eliminados, inclusive vários que nem haviam sido descobertos ainda, ate então. Salienta-se que algumas espécies do rio doce, que só são encontradas nessa região foram eliminadas, ou seja, extintas. Outro impacto foi o assoreamento do rio (deposito de sedimentos no fundo do rio) mudando o fluxo natural das águas do rio. Alem dos impactos ambientais, muitos impactos sociais também se deram vista. Mineradores, pescadores, foram prejudicados, diretamente ou indiretamente. Na região de bento Rodrigues formou-se um deserto de cerca de 100 quilômetros de lama. há grande interesse por parte de empresas e políticos nas atividade econômicas na exploração de minério de ferro. No entanto, nunca mostraram a mesma medida de interesse em prevenção e conservação das barragens. A própria ONU (Organização das Nações Unidas) criticou o Brasil, pois não se precaveu quanto ao possível desastre. Portanto medidas são necessárias para resolver esse impasse. Cientistas se sensibilizaram e tomaram algumas medidas. Criaram uma espécie de “Arca de Nóe”, tirando algumas espécies do rio antes que a lama chegasse, barreiras flutuantes e filtros foram implantados. Outra medida é esperar que a própria mãe natureza tente se recuperar. O poder público deve intervir mais, fiscalizar, instalar planos de emergência, sirenes, prevenção. Ou seja com certeza é preciso rever o conceito de exploração sustentável no Brasil, pois com certeza, esse tipo não foi sustentável.