Título da redação:

Estamos chegando próximo do fim?

Tema de redação: Impactos: as virtudes do desastre de Mariana

Redação enviada em 21/09/2016

No nono ano antes de Cristos, o homem neolítico iniciou o uso dos recursos ambientais para sua sobrevivência. Com o tempo, essa relação foi aprimorando em grandes benefícios para humanidade e novas necessidades foram surgindo. Hoje, a sociedade brasileira vive os impactos dessa busca frenética, tais como: poluição das águas, apropriação de áreas de riscos e abertura de novas áreas para agropecuária. Quem quiser compreender – e modificar – esse panorama deverá analisar as causas e suas consequências. Ao fazer a análise dessa contaminação hídrica, busca-se descobrir as causas primárias da situação. Na sua origem, mais do que o simples ato de jogar lixos nos rios, está relacionada ao sintoma mais profundo: a falta de educação ambiental e negligência. É nesse contexto educacional e a ausência de políticas severas ambientais que 15% (quinze por cento) dos mananciais que abastecem as capitais brasileiras estão em estado de emergência. Nessa perspectiva, haverá escassez de água tratada nos próximos anos para sociedade. É preciso frisar, por outro lado, que tais apropriações estão relacionadas às pessoas que não possuem estabilidade financeira e são desprovidas de qualquer assistência. De fato, encostas e áreas virgens são os pontos vulneráveis de desastres e mais procurando por essas famílias para se instalarem, ou seja, habitações sem qualquer estrutura e muito menos rede de esgoto, sendo o estopim para esse solo desgastado. Isso explica os inúmeros desastres ambientais envolvendo comunidades carentes. Para agravar as circunstâncias, os dados demonstram crescimento do desmatamento para abertura de criação de gados de corte. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) relata que: “Entre os anos de 2012 e 2014 houve o aumento de 8% (oito por cento) de desmatamento de mata silvestre para ampliação de pastagens para o gado, o que reflete a ganância e a impetuosidade dos pecuaristas.” Parece filme de ficção no estilo de terror, no entanto trata-se da realidade. Torna-se evidente, portanto, que as dificuldades enfrentadas pela sociedade contemporânea com os desastres ambientais são reflexos dos seus próprios atos. Para reverter tal quadro, deve-se promover a educação ambiental vinculado as mídias, junto com órgãos assistenciais e parcerias com líderes e empresários na busca de sustentabilidade e a criação de leis severas ambientais – decisão indiscutível –. Resta saber se caminharemos para o futuro mais seguro ou retrocederemos para era das trevas. Talvez ainda tenhamos escolha.