No capitalismo, quem comanda são as corporações, que visam sempre o lucro e benefícios. Acontece, que muitos desses benefícios vem em detrimento do meio ambiente, para conseguir o que desejam a qualquer custo. No Brasil ocorreu em 2015 o rompimento de uma barragem em Minas Gerais e além de prejuízos incalculáveis, por se tratar de uma corporação importante as consequências por seus atos não são suficientes. A samarco, empresa responsável pela barragem, praticamente dominava a cidade de Mariana e possuía grande influência local. É uma empresa que a própria Vale possui 50% em conjunto com outra australiana. Ao perceber que o nível de "lama" estava quase no limite da barragem decidiram apenas aumentar as bordas da mesma, já que seria mais barrato do que construir uma nova, acontece que ela não aguentou, prejudicando a vida das pessoas que moravam principalmente em Bento Rodrigues e tiveram suas casas inundadas, parentes desaparecidos e mortos. Como se não bastasse a tragédia causada, a Samarco ainda anunciou que "não era um caso de pedir desculpas", alegando que a culpa não foi da empresa, mostrando o completo descaso com a população local. Por se tratar da poluição de um rio que passa por mais de um estado, o processo seria feito pela federação, que instituiu um acordo em 20 bilhões de reais, mas a empresa alegou não ter o dinheiro, mesmo tendo mais de 13 bilhões de lucro da mesma. Logo após o acontecido pagou 3 milhões em uma propaganda para aumentar a sua credibilidade, mas sem sucesso e ela "não tinha dinheiro". Outra preocupação da comunidade científica, é o local onde essa lama deságua no mar, que é conhecido como um lugar de reprodução de animais marinhos e de recifes importantes para o ecossistema. Além disso a população também ficou com falta de água já que "a tabela periódica acabou parando em seus rios", já que se tratava de uma lama com rejeitos minerais. Desse modo, é preciso que o governo e a população fiscalize e denuncie empresas com mais rigosidade, para evitar que fatos como esse se repita. Além disso, o governo também deve pressionar e receber o valor devido pela samarco para poder resolver o problema da população, que se encontra desamparada e pessoas ainda não foram encontradas. Para isso, é necessário que um grupo de ambientalistas e especialistas possam tentar amenizar o problema retirando a lama e reconstruindo a cidade, além de ajudar o rio a se livrar das substâncias tóxicas.