Ao longo dos anos, ocorreram-se casos da quebra de barragens de mineradoras no Brasil. No entanto, em 2015 aconteceu o maior deles: a tragédia de Mariana (MG). Com uma lama tóxica correndo pela bacia do rio Doce, alguns problemas ambientais foram originados, causando outros mais, como econômico naquela região. Em novembro do ano passado, a barragem da empresa Samarco, a qual estava com documentos atrasados sobre sua resistência, não suportou a pressão e acabou cedendo. Com isso, o município de Bento Rodrigues afundou-se em lama deixando algumas mortes e a maioria desabrigadas. Não fosse isso o bastante, ela se misturou ao rio Doce e provocou a morte de milhões de espécies por contaminação; a falta de oxigênio nas águas, uma vez que, a luz do sol não conseguia penetrar; assoreamento do rio, entre outros. Dessa forma, a população teve que ser remanejada, abrigando-se em locais públicos da cidade e até hoje espera por uma resposta concreta da mineradora. Depois de alguns dias, a lama no município endureceu e deixou uma paisagem estranha para os nativos. Além do solo tornar-se infértil comprometendo a agricultura, a atividade pesqueira reduziu-se a zero. Ademais, essa comunidade teve que partir do pressuposto de Darwin, no qual ele diz que, o indivíduo mais forte é aquele que consegue adaptar-se melhor ao ambiente, e encontrar um novo sentido para sua vida, haja vista que, o antigo foi destruído. Torna-se evidente, portanto, que a tragédia de Mariana ainda é um problema do Brasil. Entretanto, as políticas públicas poderiam pressionar a Samarco para que ela repare os erros de sua má administração; a empresa, a maior culpada, fazer uso de floculantes e filtros para tentar amenizar o estrago que deixou na região e depois fazer a limpeza por completo. Quanto a sociedade, ajudar os mineiros que perderam suas casas até eles voltarem a sua vida normal.