Em meio à crises econômicas e um cenário politicamente instável, o brasileiro se viu surpreendido por uma tragédia que nada tinha a ver com a atual realidade que vivia no momento: O rompimento catastrófico de uma barragem que destruiu uma cidade, um rio, acabou com a vida de milhares de pessoas deixando-as sem qualquer estimativa de recuperação, e levantou a seguinte dúvida: ate onde a fragilidade da legislação permite descasos como este? A barragem de rejeitos era controlado pela empresa mineradora Samarco, barragem qual tinha uma delicada localização por apresentar em sua periferia uma cidade e um rio de grande importância ecológica, além de essencial importância econômica para os moradores. A tragédia ocorreu devido a uma falha de engenharia na barragem, o que causou o desabamento dos rejeitos, inundou toda a cidade e provocou a contaminação de todo o rio O desabamento apresentou graves consequências sociais e ecológicas, visto que praticamente a cidade toda foi destruída e a população, grande parte de baixa renda, não apresentou alternativa para moradia, e teve sua principal fonte de renda extinta com a contaminação total do leito do rio. A Samarco assumiu a responsabilidade, porém num total e visível ato de descaso, não apresentou soluções cabíveis, ajuda e nem solidariedade às vitimas do desastre. Diante de tal cenário, houve a interferência do governo para que a Samarco tomasse as devidas providencias na tentativa de amenizar os danos causados, porém a mineradora apenas teve de pagar uma multa minima, e que não chegou nem perto de resolver os estrondosos problemas que causou a milhares de famílias, revelando assim uma extrema fragilidade que acomete à legislação brasileira em relação a empresas que lidam com este tipo de serviço, visto que a Samarco não teve outros tipos de punições e nem foi impossibilitada de continuar exercendo sua atividade comercial. Para evitar casos como este, uma serie de reformas no fraco sistema de regulamentação brasileiro se mostra necessário, onde devem ser criadas leis que obriguem as empresas a arcarem com todos os respectivos problemas causadas por elas, incluindo além de valores, todos os tipos de assistência social e monetárias que as vitimas precisarem, além disso, as vistorias de seguranças devem ser feitas com maior rigorosidade e de mais sistemática, visto que o problema poderia ser evitado se previsto de maneira correta.