Infertilidade do solo. Perda de casas. Morte de ambientes aquáticos. Essa é a realidade que surgiu com o desastre ambiental que o Brasil sofreu no ano passado envolvendo a atividade mineradora. Em detrimento disso, faz-se importante a análise das causas e da situação atual. O interesse capital é instalado frente a muitos assuntos, constituindo-se presente o ambiental. Dessa maneira, o acontecimento em Mariana, no estado de Minas Gerais, mostra-se bastante coerente diante da irresponsabilidade das empresas mineradoras que precisavam refletir, sem incluir ganhos econômicos, se a construção de barragens era realmente viável ambientalmente. Além disso, a falta de fiscalização eficiente de órgãos foi crucial para tal acidente, pois o DNPM e FEAM emitiram, antes do ocorrido, relatórios que atestavam boas condições de segurança das barragens. Sendo assim, houve negligencia na inspeção e as autoridades precisam continuar com as investigações a fim de descartar vantagens econômicas para os órgãos que permitiram o funcionamento da mineradora. Portanto, é notável o desastre obtido em Minas Gerais, por isso, faz-se necessário a conduta de reconhecimento do erro e cuidado para não acontecer de novo. Para isso, ações para reconstruir áreas devastadas e ajudar famílias que perderam a moradia com o dinheiro de indenizações das empresas precisam ser efetivas. Ademais, a fiscalização eficaz por parte do Governo e o impedimento de interesses capitais acima de ambientais. Desse modo, muitas tragédias envolvendo a natureza serão impedidas.