O desastre de Mariana foi um dos mais comoventes da história do Brasil, e a imprudência ambiental se mostra como o co-fator mais evidente; tendo como reflexo drásticos impactos ambientais e sociais. A busca pelo lucro, visado pelas empresas privadas e muitas estatais, eventualmente pode provocar um grau de imprudência; algo explicado pela linha filosófica do Utilitarismo, que define o objetivo como o importante, não interessando os meios utilizados. E o rompimento da barragem de Mariana pode ser uma consequência deste pensamento. O desastre matou dezenas de pessoas, e tornou milhares delas desabrigadas, sem contar a população ribeirinha, que devido a contaminação do Rio Doce, não pode mais retirar dele o seu sustento de comida e água. Porém, deve-se lembrar que ainda há o risco de que a situação se agrave, já que no mesmo local existem outras 2 barragens, e se não forem acompanhadas devidamente, também poderão colapsar. Logo, dar suporte às famílias afetadas pelo desastre é óbvio. Entretanto, é necessário aplicar a prevenção, através do acompanhamento das barragens ainda existentes, mas também a fiscalização rígida das empresas, que como a Samarco, possuem potencial destrutivo, para evitar que este ou qualquer outro tipo de desastre ambiental antrópico ocorra novamente.