Há mais de 50 anos recursos hídricos vem sendo danificados no Brasil, o rio tietê é um dos mais afetados pela poluição. Assim, é perceptível que o cenário brasileiro contemporâneo é propício à degradação ambiental, visto que o capital importa mais que a preservação de recursos naturais. O Brasil busca internacionalmente o estabelecimento de tratados que visam o desenvolvimento econômico sustentável. Porém, os acordos firmados não conseguem ser efetivados na prática, evidenciando a incompetência estatal, no que diz respeito ao controle dos impactos causados por grandes industrias, o que se evidenciou na tragédia de Mariana. Diante disso, a administração e legislação brasileira sucumbem diante da vontade de grandes empresas, que usam de seu poder econômico para abusar dos recursos presentes no país, colocando em dúvida a proteção e importância de um ambiente equilibrado. Então, dissemina-se a impunidade, onde as consequências de atos negligentes, como o ocorrido em Minas Gerais, são banalizados e mitigados devido à omissão estatal. Para reverter tal situação, a administração pública, principalmente o ministério do meio ambiente, deve adotar medidas para intensificar a fiscalização das atividades industriais, a fim de prevenir a poluição corriqueira e novas tragédias. Também se mostra necessário, que o poder legislativo elabore emenda à constituição, para criar um tribunal próprio de julgamento de crimes ambientais, acelerando e assegurando a aplicação da pena devida. A influência da ideologia desenvolvimentista deve ser controlada e harmonizada as necessidades ecológicas. Nesse sentido, o desenvolvimento sustentável deve ser prioridade, garantindo um ecossistema equilibrado durante os próximos séculos.