No distrito de Bento Rodrigues, Minas Gerais, aconteceu a maior tragédia com barragens de minério do mundo. Quando a barragem de Fundão cedeu, a lama destruiu várias cidades, deixou dezessete mortos, dois desaparecidos, acabou com todo o ecossistema em torno do rio Doce, atravessou para o estado do Espirito Santo e manchou o litoral Atlântico com sua lama tóxica. A empresa Samarco, responsável pela barragem, diz que a lama não trará perigo para as pessoas que foram afetadas, mesmo com os altos níveis de ferro e alumínio terem sido encontrados na água, segundo o Departamento de Água e Esgoto, e o rio e todas as espécies dele estarem mortas. Segundo laudos do processo, a Samarco sábia que a barragem apresentava problemas desde 2013 e nada foi feito. Essa negligência continua, já que ainda e possível ver lama vazando e nenhum tipo de punição e dado a empresa. Cenários desastrosos como esse podem ser evitados com políticas de exploração sustentável dos recursos naturais, por parte das empresas. O Estado também pode fazer sua parte com a fiscalização e aplicar punições rigorosas aos responsáveis da tragédia. E a Samarco não pode deixar as vítimas da tragédia desamparadas, a empresa tem que ser punida no mesmo nível do desastre.