Desde o século XX, com o início da industrialização brasileira, é crescente o número de multinacionais que se instalam no país, pois há um custo menor na compra de matéria prima, mão de obra e leis mais flexíveis em ralação a danos ambientais. Nesse sentido, o desastre ambiental causado pela Samarco, está sendo ainda mais agravado diante das posições tomadas pelo governo do governo. Dessa forma, o valor ínfimo, em relação aos lucros da empresa ,estabelecidos pelo governo para indenizar as vítimas , destinados amenizar os danos ambientais e as multas pagas ao estado, fazem com que o risco de acidentes como esses compensem pela empresa.A exemplo disso, segundo a revista veja, o modo como é feita a produção atualmente pela multinacional, é seis vezes mais barato do que outro método que causaria menores riscos de acidentes como esse. Em adição está ocorrendo uma grande irresponsabilidade e negligencia por parte do governo federal em não alertar a população sobre os riscos do consumo de frutos do mar da região litorânea onde deságua o Rio Doce no Espírito Santo, pois segundo o Jornal Hoje, em uma análise química feita no rio, foi encontrada grande quantidade de mercúrio que é altamente tóxico. Um caso parecido com esse foi o desastre de Minamata ocorrido no Japão, onde uma empresa despejava mercúrio no rio da região, e vinte anos depois começaram a aparecer centenas de casos de pessoas intoxicadas e que ,em muitos casos, morreram pelo consumo de peixes desse rio. Portanto, é preciso que o governo estadual do Espírito Santo mapeie o local onde está infectado por esses resíduos e divulguem em meios de comunicação de massa como a televisão, com propagandas e reportagens sobre os malefícios do consumo de frutos do mar da região afetada. Em adição, o governo federal deve atribuir uma multa da mesma proporção dos lucros da empresa, pois assim ela irá prevenir melhor acidentes como esse.