Título da redação:

A delicada relação entre homem e natureza

Tema de redação: Impactos: as virtudes do desastre de Mariana

Redação enviada em 01/03/2017

Nos últimos anos noticias sobre desastres ambientais no Brasil e no mundo estão ficando cada vez mais frequentes. Na maioria dos casos esses impactos são causados pelo próprio Homem. Que vive em uma Era altamente capitalista, onde lucrar é prioridade e preservar é exceção. Entretanto, séculos passados já era frequente a intensa explora e degradação ambiental principalmente na América latina pelos colonizadores europeus. No Brasil por exemplo, A mata Atlântica é explorada desde a época da colonização pela extração do Pau-Brasil e, depois pelo cultivo de monoculturas como o café e a cana-de-açúcar. Hoje no século XXl, a Amazônia e os manguezais sofre do mesmo problema. E as consequências estão cada vez mais visíveis como perda da biodiversidade, aterramento de rios e lagos, comprometimento da qualidade de água e desertificação. Outros desastres frequentes principalmente para os mineiros são os rompimentos de barragens. Antes da catástrofe em Mariana em 2015 caso semelhante já havia ocorrido no pais em 2003 com o rompimento da barragem de celulose em Cataguases (Mg) com vazamento de 520.000 M³ de rejeitos orgânicos e soda cáustica. Os resíduos atingiram os rios Pomba e Paraíba do Sul, chegando por fim ao Rio de Janeiro. Já Em 2007 Houve rompimento de barragem de mineração na região de Miraí (MG), com vazamento de 2.280.000 m³ de água e argila prejudicando os rios ao redor. Mas afinal, o lucro obtido através de exploração e degradação não só ambiental valem a pena? Logo se sabe, que um país emergente como o Brasil manter o PIB e o nome em ascensão no mercado mundial é algo difícil. Fazendo, com que os empresários brasileiros só visem o lucro. Mas, A relação do homem com a natureza em um país com dimensões continentais , os acidentes ambientais merecem atenção redobrada. Tanto medidas para evitar contaminações quanto para prever e minimizar os efeitos de grandes eventos naturais precisam cada vez mais fazer parte das políticas governamentais. Um desafio que requer conhecimento, legislação específica, profissionais capacitados, tecnologia e, principalmente, consciência ambiental.