É possível afirmar que o responsável pelo acidente ocorrido em Mariana(MG) em Novembro de 2015 é a mineradora Samarco, segundo a PF(Polícia Federal). Tal fato é considerado um crime ao meio ambiente e às pessoas que residem na região, pois houve 17 mortes e a destruição do ecossistema aquático e terrestre. Segundo o ex-professor da USP(Universidade de São Paulo) Milton Santos, assim que uma empresa se instala em uma região, ela impõe modificações no espaço e dita as regras do local conforme os seus interesses. Isso se remete à Samarco, a qual, pela queda do valor de ferro no mercado, passou a produzi-lo mais , sem observar as consequências e os perigos ao ambiente alheio, ação que pressionou as barragens e casou o rompimento das mesmas. A Polícia Federal afirmou que o ex-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, é culpado pelo acidente, pois, desde 2013, alertas sobre as barragens são feitos nas auditorias e nenhuma medida foi tomada. Além de Vescovi, os técnicos da empresa nem fiscalizaram, nem fizeram manutenções preventivas nas barragens. Após a catástrofe, o Rio Doce, que era a fonte de sobrevivência dos moradores da região, foi inutilizado. A lama afetou o ambiente aquático e terrestre, matando plantas e peixes. Cerca de 17 pessoas foram mortas. A empresa de carne Frisa não teve água para dar aos gados e teve prejuízo de três milhões de Reais. Diversas casas forma destruídas. Essas são as principais consequências após a catástrofe. A partir dos fatos evidenciados, conclui-se que a mineradora terá de receber severas sanções do Governo. As casas que foram destruídas, terão de ser reconstruídas pela Samarco. Investimentos ambientais no Rio Doce e nos ecossistemas arruinados deverão ser realizados a fim de restabelecê-los. Algo imprescindível a ser feito são as revisões constantes na barragem tanto pela mineradora, quanto por Engenheiros Civis do Estado de Minas Gerais.