Título da redação:

Um ato de amor pode salvar vidas

Tema de redação: Humanização no Atendimento à Saúde.

Redação enviada em 13/11/2015

A vontade de ajudar o próximo salvando vidas é a razão de existirem profissionais da saúde.Todavia, a medicina, principalmente é vista como uma profissão que coloca o indivíduo no topo de uma sociedade, ganhando prestígio social e respeito. Devido a essa alienação de trabalho superior, muitos profissionais acabam esquecendo o seu real papel na comunidade: servir aos seus pacientes de forma humana através de uma afetiva atenção. O próprio filósofo Jean Jacques Rousseau em uma de suas citações falou sobre a atitude de alguns médicos: “Não contesto que a medicina é útil, mas digo que alguns profissionais a tornam funesta”. Além disso, algumas atitudes torna o tratamento do enfermo mais debilitado através de poucas informações e rápido diálogo na hora de uma consulta, prejudicando o doente, pois a falta de atenção, olho no olho e a pouca humildade perante o seu semelhante, não condiz com a função da medicina, que é proporcionar bem estar e salvar vidas. Por outro lado, em muitos países a falta de humanização dos intelectuais da saúde, também é um fator provocado pela precariedade do sistema público de saúde. Como é o caso de países da África, que a escassez de equipamento, remédio, poucos hospitais, péssimos salários e elevada probabilidade de adquirirem doenças endêmicas, fazem dos especialistas obterem ações como: desestímulos, medos, pequena atenção ao próximo e às vezes optarem por trabalharem em outros lugares. No Brasil, a situação não é muito diferente, o descaso diante dos enfermos é motivo de muitas mortes, pois começa no atendimento, os esculápios não realizam as consultas de forma humana, como consequências, indivíduos que não sentem a vontade para expressarem o que sentem e uma possível ocultação da doença, prejudicando-o. Além disso, a desumanização ocorre também nas enormes filas para conseguirem internações, poucos médicos para muitos doentes e a falta de estrutura nos hospitais, tudo isso somado leva a alguns asclépios não terem o contato, a aproximação devida com o enfermo. No entanto, por mais que o sistema capitalista interfira em alguns casos na relação clínico doente, aqueles que optarem em exercerem a medicina, deve ter a consciência de seu ofício na sociedade. Com isso, a ação de humanizar no atendimento é de fundamental importância para a recuperação do doente. Dessa forma, as universidades e o governo devem atuar para isso ser possível. A primeira, formando doutores capazes de tratarem o próximo como a si mesmo com um olhar humano, desconstruindo a ideia de exaltação de prestigio social. O segundo investindo na saúde construindo mais clínicas populares e projetos de mais esculápios.