Título da redação:

Saúde pública : corrupção e vergonha

Tema de redação: Humanização no Atendimento à Saúde.

Redação enviada em 13/09/2015

Com a chegada do século XXI, os avanços na medicina parecem ter alcançado um patamar máximo. De modo que todos os dias, notícias relacionadas à cura de alguma doença e descobertas importantes em grandes hospitais são divulgadas. Todavia, apesar de tantos avanços na saúde, o povo continua, por vários motivos, a sofrer e por vezes morrer em condições precárias em hospitais públicos. O primeiro e mais importante fator que leva a isso é o próprio desinteresse governamental. De fato, os políticos, não só brasileiros como da América Latina em geral, têm uma preocupação simplesmente voltada à popularidade momentânea. Assim, é preferível investir em construção de praças e parques públicos que trazem atenção e fama imediatos do que investir em escolas e hospitais, que demoram algum tempo para trazer resultados. Além disso, há também que se destacar a corrupção. Por vezes, o pouco que é dedicado à saúde pública, acaba sendo desviado por políticos regionais. Assim, os hospitais públicos continuam a ter situação precária e o número de pacientes condenados a morre em indignos leitos - ou até mesmo nos corredores - não para de se multiplicar. Por fim, é notória no Brasil a falta de médicos. Isso gera vários problemas e o maior deles é definitivamente o alto custo das consultas na rede particular, tornando-a ainda mais inacessível para a população. Essa situação, neste país, já passou a ser motivo de vergonha, e de fato, este é um dos países onde a rede particular de saúde mais arrecada dinheiro. Desse modo, percebe-se que a saúde brasileira ainda está longe de ser humanitária. Para reverter isso, é imprescindível que haja um combate à corrupção através de um incentivo midiático que mobilize a população. Em relação à falta de médicos, é importante que várias faculdades de medicina sejam abertas e que programas como o mais médicos continuem a ser incentivados. Com isso, em um futuro próximo, os profissionais de saúde serão vistos apenas como profissionais e não mais como "semideuses".