Relativo à vida saudável no Brasil, é possível afirmar que está situação tem grande relevância para o desenvolvimento dos brasileiros. Nesse sentido, convêm analisarmos como o Estado e a sociedade interage com essa questão. É fundamental pontuar, de início, a grande participação do governo para propiciar uma vida saudável aos cidadãos. Segundo o filósofo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Desse modo, é evidente que a péssima qualidade da saúde pública rompe essa harmonia, embora seja um dos Direitos Universais Humanos, seus princípios são perpassados diariamente em todo o país. Exemplo disso, são alguns hospitais e postos, que encontram-se superlotados, sem ter mais estrutura para atender aos necessitados. Outrossim, uma parcela populacional não se preocupa com sua própria saúde, passa a maior parte do dia no trabalho ou nos trânsitos metropolitanos. Assim, o tempo passa e o cuidado com o bem-estar físico e mental são esquecidos, principalmente se o indivíduo não sente nenhuma dor ou desconforto. Dessa forma, a ideia de modernidade líquida do pensador Zygmunt Bauman de que o prazer imediato e o pouco cuidado com o futuro parece fazer uma alusão ao fato de não ser prudente substituir os cuidados com a saúde por excessos de trabalho, pois pode ocasionar doenças como o estresse e a depressão. Destarte, é fato que o Brasil precisa garantir brasilianos fortes e saudáveis. Para isso, o Governo deve fazer investimentos para aumentar a capacidade de atendimento dos órgãos públicos, a fim de maximizar as estruturas hospitalares e equipes capacitadas, com o intuito de assegurar qualidade e facilidade à todos os cidadãos, sem qualquer distinção de raça ou classe social. Ademais, a mídia e as escolas devem promover campanhas incentivadoras às consultas rotineiras e exercícios corporais diários, com a intenção de propagar um novo estilo de vida moderna, na qual o bem-estar individual e coletivo sejam prioridades. Afinal, como afirmou o filósofo Platão: o importante não é viver, mas viver bem.