Uma boa qualidade no atendimento à saúde, se entende como a junção entre a utilização de aparatos tecnológicos e um relacionamento respeitável de profissionais e pacientes. No entanto, o que se observa é a comercialização desse setor no Brasil, ao mesmo tempo que avanços no processo de humanização tem sido conquistados. Em primeiro lugar, nota-se a perda da dignidade do cidadão. Pois, o que tem sido considerado importante, não é o bem estar dos pacientes e sim, o quanto eles estão dispostos a arcar com os custos da consulta, para ter excelência no serviço ofertado. Como se observa nos diferentes atendimentos entre um posto de saúde e de uma clínica particular. Em contrapartida, a discussão e urgência da humanização na saúde, tem causado mudanças positivas. Uma prova disso, é a abordagem que a revista Radis, apoiada pela Fiocruz, traz sempre em suas edições, sobre conquistadas nessa área. Como os partos humanizados, que tem substituído as prejudiciais e caras cesárias, nos quais a saúde das parturientes é muito respeitada, mesmo com um valor mais acessível. Fica nítido, portanto, que humanizar o atendimento à saúde é uma questão emergencial. Para haver uma melhoria na relação entre profissionais e pacientes, é necessário que as faculdades criem um ambiente e programas sociais, onde os alunos nas aulas práticas sirvam à população e estejam em contínuo contato. Dessa maneira, a foramação não será apenas técnica, mas também cidadã.