As profundas, amplas e velozes transformações observadas na sociedade contemporânea, especialmente no àquelas originadas no campo da economia e política, como a intensificação industrial na Era Vargas, a eclosão da urbanização no período JK, entre outras, tem evidenciado a necessidade de políticas públicas, principalmente no concerne à área de saúde. Entretanto, o sistema de saúde brasileiro é reconhecidamente ineficaz, e que ocorrem, até mesmo, maus tratos à pacientes. Vale destacar, antes de tudo, que é primordial em um atendimento de qualidade profissionais atenciosos, prontos para ouvir o paciente, evitando diagnósticos equivocados. Quando esse tipo de procedimento não acontece, é propenso ocorrência de erros e acidentes médicos. Nesse sentido, a união das tecnologias e o bom relacionamento dentro de um hospital , levaria a um atendimento mais humano. Não obstante, o Brasil possui uma enorme deficiência no sistema de saúde, havendo uma discrepância entre o conjunto de problemas encontrados e a capacidade do Estado de enfrentá-las. A falta de investimento em tecnologias que supram as necessidades de todos os hospitais dificulta ainda mais o trabalho de profissionais da saúde. Uma fiscalização feita pelo Tribunal de Contas da União comprova que 64% dos hospitais estão sempre superlotados, e 34% não possuem devida infraestrutura. Isso impossibilita um atendimento meticuloso e delicado com todos os pacientes, vista que existe uma grande quantidade para serem atendidos ao mesmo tempo. Fica claro, portanto, que o modelo de saúde brasileiro está longe de ser ideal e humanizado. Diante disso, é necessário o investimento do governo em mais profissionais, hospitais e tecnologias que atendam toda a população. É imprescindível também a incorporação nas faculdades disciplinas de ética, para formação de profissionais mais cuidadosos e respeitosos com os pacientes, e desse modo, tornando o atendimento bem mais humano.